sábado, 9 de maio de 2009

DICIONÁRIO MINEIRÊS-PORTUGUÊS


Procêis qui móra nuistadimínas e procêis qui vencá asvêiz:
Ói qui bão sô… procês intendê mió o minêro, uai!


PRESTENÇÃO - é quâno eu tô falano iocê num tá ovíno.
CADIQUÊ ? - assim, tentânu intendê o motivo.
CADÍM - é quãno eu núm quero muito… só um poquím.
RETRATO - foto.
DEU - omez qui ‘di mim’. Ex.: Larga deu, sô!!
SÔ - fim de quarqué frase. Qué exêmpro tamêm? : Cuidadaí, sô!!!
DÓ - omez qui ‘pena’, ‘cumpaxão’ : ‘ai qui dó, gentch…!!’
NIMIM - omez qui ni eu. Exempro: Nòoo, ce vivi garrado nimim, trem!… Larga deu, sô!!…
NÓOO - Num tem nada a vê cum laço pertado, não! omez qui ‘nossa!’ Vem de Nòoosinhora!…
PELEJÂNU- omez qui tentânu: Tô pelejânu quesse diacho né di hoje, qui nó! (agora é nó mez!)
MINERÍM - Nativo duistadiminnss.
UAI - Uai é uai, sô… uai!
ÉMÊZZZ ?! - minerim querêno cunfirmá.
NÉMÊZZZ ?! - minerim querêno sabê si ocê concorda.
ÓIAQUÍ - Minerim tentâno chamá atenção pralguma coizz…
PÃO DI QUÊJU - Iosscêis sabe!… Cumída fundamentar qui disputacomo tutú a preferêca dus minêro
TUTÚ - Mistura de farinha di mandioca (ô di mio) cum fejão massadim. Baum dimais da conta, gentch!!
TREM - Qué dize quarqué coizz qui um minerim quizé! Ex “Já laveius trem!” , Qui trem bão!!
NNN - Gerúndio du minerêis. Ex: ‘Eles tão brincãnnn’, ‘Ce tá ínnn, eu tô vinnn…’
BELZONTCH - Capitár duistado.
PÓ PÔ - umez qui pó colocá.
POQUIM - só um poquim, prá num gastá muito.
JISGIFORA - Cidadi pertín du Ridijanero. Cunfúnde a cabêss do minerim qui si acha qui é carioca.
DEUSDE - desde. Ex: ‘Eu sô magrelín deusde rapazín!’
ISPÍA - nome da popular revista ‘VEJA’.
ARREDA - verbu na form imperativ (danu órdi), paricído cum sái. ‘Arredaí, sô!’
ÍM - diminutivo. Ex: lugarzím, piquininím, vistidím, etc.
DÊNDAPÍA - Dentro da pia.
TRÁDAPÓRTA - Atrás da porta.
BADACÂMA - Debaixo da cama.
PINCOMÉ - Pinga com mel.
ISCODIDÊNTCH - Escova de dente.
PONDIÔNS - Ponto de ônibus.
SAPASSADO - Sábado passado.
VIDIPERFUME - Vídru de perfume.
OIPROCÊVÊ (ou OPCV) - óia procê vê.
TIISSDAÍ - Tira iss daí.
CAZOPÔ - Caxa disopô.
ISTURDIA - Ôtru dia.
PROINÓSTÁÍNU? - pronde nós tâmo ínu?
CÊSSÁ SÊSSE ONS PASNASSAVAS? - ocê sabe se esse ônibs passa na Savassi?
REMÉDA - imita arguêm.
ONCOTÔ - onde que eu tô
PRONCOVÔ - pra onde que eu vô
PRONQUECÊ VAI? ou ONQUECÊ VAI? - pra onde que ocê vai?
CÊ TÁ INO PRA ONDI? - pra qual lugar ocê vai?
VAICATÁCOQUIM - é igual a saipralá sô!





Minidicionário de mineirês



Lidileite (litro de leite)
Mastumate (massa de tomate)
Dendapia (dentro da pia)
Kidicarne (quilo de carne)
Tradaporta (atrás da porta)
Badacama (debaixo da cama)
Pincumel (pinga com mel)
Iscodidente (escova de dente)
Nossinhora (nossa senhora)
Pondiôns (ponto de ônibus)
Denduforno (dentro do forno)
Sapassado (sábado passado)
Videperfum (vidro de perfume)
Oiprocevê (olha para você ver)
Tissodaí (tira isso daí)
Onquié ? (onde que é ?)
Pópôpó (pode por o pó)



Fonte: internet.
Imagem: roberto.guglielmo (Flickr).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Academia lança Prêmio Euclides da Cunha

"A Academia Brasileira de Letras acaba de instituir o Prêmio Euclides da Cunha, a ser atribuído neste ano de 2009, em que se comemora o centenário da morte (15 de agosto de 1909) do autor de “Os Sertões”, Acadêmico natural do município fluminense de Cantagalo onde nasceu em 20 de janeiro de 1866. Na ABL, Euclides da Cunha foi o segundo ocupante da Cadeira 7, eleito em 21 de setembro de 1903, na sucessão de Valentim Magalhães e recebido em 18 de dezembro de 1906 pelo Acadêmico Sílvio Romero. O Prêmio, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), será conferido ao melhor livro, inédito ou publicado depois de 10 de janeiro de 1999, sobre a vida ou a obra de Euclides da Cunha."

Saiba mais no site da Academia.